
domingo, 5 de dezembro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O "NASCER" DA AOSP
Foi hoje formalizada a AOSP - Associação de Orquídeas Silvestres - Portugal.
A associação pretende:
- Promover e divulgar o conhecimento das orquídeas, em particular no território nacional;
- Desenvolver iniciativas para o conhecimento das orquídeas, tais como palestras, saídas de campo, exposições e publicações, bem como parcerias e intercâmbios com instituições e associações com interesses comuns;
- Promover acções de sensibilização nas áreas da biodiversidade, conservação, ecologia, habitats, entre outros.
Elementos fundadores:
Alfredo Franco- Promover e divulgar o conhecimento das orquídeas, em particular no território nacional;
- Desenvolver iniciativas para o conhecimento das orquídeas, tais como palestras, saídas de campo, exposições e publicações, bem como parcerias e intercâmbios com instituições e associações com interesses comuns;
- Promover acções de sensibilização nas áreas da biodiversidade, conservação, ecologia, habitats, entre outros.

Duarte Victorino Marques
Francisco Areias
Ivo Rodrigues
Joaquim Pessoa
José Monteiro
José Artur Pinto
Luísa Borges
Miguel Pessoa
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
UM MAR DE ORQUÍDEAS...

quinta-feira, 8 de julho de 2010
DOCE, PERFUMADA...



A Gymnadenia conopsea (L.) R. Brown é uma planta esbelta com 2 tubérculos, de 1,4 - 3 cm de comprimento por 7,5 - 24 mm de largura, com 3 - 6 lobos. Caule com 15 - 65 cm de altura, erecto, glabro, com 2 - 3 bainhas basais aca
stanhadas. 4 - 8 folhas basais, com 6 - 25 cm de comprimento por 0,5 - 4 cm de largura, glabras, linear-lanceoladas, invaginantes, aproximadas, obtusas a subagudas. 1 - 4 folhas caulinares, mais pequenas, acuminadas e bracteiformes. Bráctea da flor basal com 8,8 - 20 mm de comprimento por 2,3 - 5 mm de largura, mais comprida que o ovário da flor adjacente
, lanceolada, acuminada, aguda, com 3 - 5 nervuras, glabra, com a margem denticulada. Inflorescência compacta, cilíndrica, com 5 - 25 cm de altura. 25 - 80 flores violáceas, lilacíneas, mais raramente rosa-pálidas ou brancas, geralmente aromáticas. Sépalas laterais com 3,9 - 8 mm de comprimento por 1,6 - 2,7 mm de largura, obtusas, ovado-lanceoladas, patentes ou recurvad
as. Sépala média com 3,6 - 5,5 mm de comprimento por 1,5 - 2,7 mm de largura, obtusa, lanceolada, côncava, formando uma gálea com as pétalas. Pétalas laterais largamente ovadas, com 2,6 - 4,9 mm de comprimento por 2 - 3,1 mm de largura, assimétricas. Labelo com (3,5) 4,3 - 5,2 (6) mm de comprimento por 2,7 - 5 mm de largura, mais ou menos romboidal, trilobado, com a zona central frequentemente branca. Lobos laterais com 0,55 - 1,6 mm de comprimento por 0,6 - 2 mm de largura, ovais. Lobo médio com 0,6 - 2 mm de comprimento por 0,8 - 1,8 mm de largura, triangular, mais comprido que os laterais. Esporão com 10 - 20 mm de comprimento por 0,5 - 1,2 mm de largura, filiforme, um tanto arqueado. Ginostémio com 2 mm de comprimento, recto, esbranquiçado.
Espécie restrita a pequenas áreas de altitude da Serra do Gerês.



terça-feira, 22 de junho de 2010
OCUPA LUGARES ÚNICOS, RARÍSSIMA!

A Cephalanthera rubra (L.) L.C.M. Richard é uma planta com rizoma curto, vertical. Caule com 20 - 60 (85) cm de altura, estriado e glanduloso-pubescente para cima, com algumas bainhas basais acastanhadas ou por vezes esverdeadas no cimo. 2 - 8 folhas com 5
- 10 (13) cm de comprimento por 1 - 2 (3) cm de largura, verde-escuras, as inferiores oblongo-lanceoladas a lanceoladas, planas, as superiores linear-lanceoladas. Brácteas foliáceas, linear-lanceoladas, as superiores mais
curtas do que as flores. Inflorescência laxa, 3 - 18 flores pouco abertas, de rosa-vivo a purpurascentes. Sépalas com (12) 17 - 25 mm de comprimento por (5) 6 - 8 (9) mm de largura, lanceoladas, subagudas, patentes, glandulosas-pubescentes na face externa. Pétalas com (11) 15 - 20 mm de comprimento por (3) 4 - 7 mm de largura, ovado-lanceoladas, subagudas, coniventes. Labelo com 1,5 - 2 cm, mais ou menos do comprimento das sépalas, ovado-lanceolado, branco, glabro. O epiquilo com as margens purpúreas e com (4) 7 - 9 saliências longitudinais amarelas. Ginostémio com 6 - 10 mm, mais ou menos cilíndrico, erecto, glabro. Esporão nulo. Ovário séssil, glanduloso-pubescente.
Espécie de meia-sombra a sombra, em bosques sobretudo caducifólios, de solo preferencialmente básico.
Ocorre em Trás-os-Montes e Alto Douro.


As seis primeiras imagens foram registadas em Fresulfe, Vinhais, a 12/06/10. A última imagem foi registada em Grandais, Castro de Avelãs, Bragança, a 12/06/10.


Espécie de meia-sombra a sombra, em bosques sobretudo caducifólios, de solo preferencialmente básico.
Ocorre em Trás-os-Montes e Alto Douro.




quinta-feira, 17 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
SERAPIAS CORDIGERA

A Serapias cordigera L. é uma planta com 1 - 2 (3) tubérculos, sendo 1 séssil e os restantes pediculados. O caule é erecto, com (9) 15 - 40 (55) cm de altura, normalmente com bainhas basais pintalgadas. 4 - 9 folhas, com 4 -
16 cm de comprimento por 0,8 - 1,8 cm de largura, lineares a linear- lanceoladas, as 1 - 2 distais bracteiformes e invaginantes. Brácteas com (25) 30 - 4,5 (60) mm de comprimento por 10 - 14 mm de largura, purpúreas, lanceoladas, mais curtas que as flores. Inflorescência com 2 - 12 (20) flores grandes, curta, ovóide e densa, de cor escura. Sépalas com 20 - 28 (35) mm de comprimento por 5 - 9 mm de largura, mais ou menos unidas longitudinalmente, lanceoladas. Pétalas com 16 - 27 mm de comprimento por 5 - 9 mm de largura, longamente acuminadas e violáceo-purpúreo-escuras. Gálea acinzentada por fora, vermelho-escura por dentro e com nervuras violáceas. Labelo com (19) 30 - 40 (48) mm de comprimento, castanho-avermelhado a purpúreo-violáceo-escuro, densamente viloso no centro, na base com 2 calosidades, de 3 - 4 m
m, anegradas, brilhantes e divergentes. Hipoquilo com (6) 8 - 18 (26) mm de comprimento por (14) 15 - 25 (26) mm de largura, reniforme, com a base cordiforme e lobos laterais arredondados, ultrapassando um pouco a gálea. Epiquilo com (13) 19 - 25 (35) mm de comprimento por (9) 14 - 25 mm de largura, cordiforme, ovado ou ovado-triangular a lanceolado, plano ou convexo a meio. Ginostémio com 8 - 12 mm de comprimento. Polinídias verde-amareladas.
Espécie de sítios soalheiros a meia-sombra, em solos de frescos a húmidos, normalmente ácidos: clareiras de matos ou matas, prados e margens de cursos de água.
Ocorre no Minho, Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.


Imagens registadas no sítio de Freixeda, Cabaços, Moimenta da Beira, Beira Alta, a 29/05/10.


Espécie de sítios soalheiros a meia-sombra, em solos de frescos a húmidos, normalmente ácidos: clareiras de matos ou matas, prados e margens de cursos de água.
Ocorre no Minho, Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.



quarta-feira, 9 de junho de 2010
ERVA-ABELHA



Espécie de pastagens e matos abertos, geralmente em solos alcalinos.
Ocorre em Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta, Beira Litoral, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.


Imagens 1, 3 e 5 registadas em Ponte de Viadores, Casal Comba, Mealhada, Beira Litoral, a 31/05/10.
Imagens 2, 4 e 6 registadas em Santiago do Escoural, Montemor-o-Novo, Alto Alentejo a 13/05/10.
Ophrys apifera var. bicolor (Naegeli) E. Nelson


Imagens registadas a 26/05/10 em Poço das Casas, Condeixa-a-Velha, Condeixa-a-Nova Beira Litoral.
Ocorre em Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta, Beira Litoral, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.



Imagens 2, 4 e 6 registadas em Santiago do Escoural, Montemor-o-Novo, Alto Alentejo a 13/05/10.
Ophrys apifera var. bicolor (Naegeli) E. Nelson



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