A Epipactis tremolsii C. Pau é uma planta com rizoma curto e espesso. Caule com 30 (40) – 65 cm de altura, erecto, robusto, muito esparsamente pubescente na parte inferior e mais densamente para o cimo, verde, por vezes tinto de violáceo para a base e avermelhado no cimo. 6 - 11 folhas caulinares, com 5 – 8 (10) cm de comprimento por 3 – 6 (8) cm de largura, frequentemente densas na parte inferior do caule, largamente ovadas a suborbiculares, as superiores ou pouco mais estreitas. Brácteas inferiores excedendo de muito as respectivas flores. Inflorescência geralmente densa, com 10 – 40 cm de comprimento. (15) 20 – 40 (60) flores grandes, campanuladas. Sépalas com 8 – 12,5 (13) mm de comprimento por 4 – 6 (6,5) mm de largura, elíptico-lanceoladas, verdes por fora e um tanto arroxeadas na face interna. Pétalas laterais com 9 – 12,5 mm de comprimento por 4,5 – 6,3 mm de largura, ovada-lanceoladas. Labelo com 9 – 11 (12) mm de comprimento por 3 – 6 mm de largura; o hipoquilo cupuliforme, nectarífero, verde na parte externa e castanho-brilhante na interna, frequentemente esbranquiçado, as margens rosadas; epiquilo largamente ovado, verde-amarelado tinto de rosado e vermelho ou purpúreo no centro, um tanto recurvado para o ápice, com 2 saliências pubescentes; rostelo desenvolvido. Ovário com 7 – 11 mm de comprimento, piriforme, verde-amarelado, puberulento.
Espécie que prefere sítios secos: matos, matas, terrenos incultos, orlas de bosques. Em solos sobretudo calcários ou xistosos.
Ocorre em Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta, Beira Litoral, Beira Baixa, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve.Epipactis tremolsii forma monocromática
Primeira e segunda imagens registadas em Santiago do Escoural, Montemor-o-Novo, Alto Alentejo, a 13/05/10. Restantes imagens registadas na Ota, Alenquer, Estremadura, a 20/05/10.
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